Em tempos numa acção de formação sobre “motivação no local de trabalho” a formadora questionou-nos se trabalhávamos porque éramos obrigados ou de livre vontade.
Claro que a maioria respondeu que éramos obrigados a trabalhar.
Bem vistas as coisas ao fim de vinte e tal anos a trabalhar no mesmo local com as mesmas pessoas, já não vamos para o trabalho a cantar como os 7 anões…
O que é certo é que com conversa de psicóloga ela convenceu-nos que todos íamos trabalhar porque queríamos e de livre vontade. Isto porque tínhamos sempre a opção de decidir ir ou não trabalhar. Pois não tínhamos uma arma apontada á cabeça a obrigar-nos a ir para o local de trabalho.
Já passaram alguns anos desde a dita formação.
Encontro-me agora a questionar-me se vou ou não para o trabalho de livre vontade.
Pois não vou (sempre)!
Algumas vezes vou satisfeita e com vontade de pegar o touro pelos cornos, outras vezes vou com vontade de fugir do touro, do toureiro e da arena toda, mas vou…
Porque é que vou? Pois, porque me sinto obrigada a ir.
Assinei um contrato em que me comprometia a ir trabalhar todos os dias menos os de férias, por isso tenho de ir.
Também vou porque preciso do vencimento ao fim do mês, e por lá ainda pagam todos os meses.
Ás vezes pergunto-me se sou só eu que sinto esta vontade de ir trabalhar por obrigação? Haverá outros? Ninguém diz nada? Tem vergonha?
E quando a gente diz a alguém: hoje não me apetecia ir trabalhar e respondem-nos com aquela conversa: tens muita sorte em ter trabalho nos tempos que correm… há quem não tenha e gostaria de ter.
Bolas só porque estamos em crise já não podemos sentirmo-nos fartos do trabalho?
Não sei!
E pronto vamos lá trabalhar…
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saltos altos, acessórios e trabalho
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Hoje são 4 de Outubro de 2011, véspera de feriado. Está um calor abrasador…
A bem dizer estamos no Outono, mas as temperaturas são do pino de verão, quer dizer, do que se considera um verão normal, porque este ano da Graça do Senhor, os meses de Julho e Agosto foram frios, ventosos, cinzentos e chuvosos.
Agora que estamos fechados entre quatro paredes a trabalhar obrigatoriamente, está um sol radioso, um tempo quentinho a convidar a uma bebida fresquinha numa esplanada qualquer (onde é que eu já ouvi isto?).
Bem, esta temperatura não é boa para trabalhar, além disso tenho outro motivo que me impede a concentração: uma dor de pescoço do pior. Já sei. Deveria ter uma cadeira ergonómica que me mantivesse a coluna a fazer noventa graus com as pernas, mas não tenho e por isso estou meia corcunda. Deveria ter o monitor do PC ao nível dos olhos e não tenho, porque a cadeira não desce mais e o monitor não sobe mais, mais uma razão para ter o pescoço dorido de tanto o forçar a manter-se numa posição incorrecta.
Que vontade hei-de ter de trabalhar?! Não tenho vontade, mas trabalho e mais nada, ninguém faz o que tem de ser feito por mim.
Ainda dizem que os portugueses não são produtivos e são malandros e sei lá que mais…, gostava de ver as condições de trabalho dessa gente! Mas não me venham com o exemplo dos chineses e afins… esses são chineses, não são… enfim… são extraterrestres segundo a minha filha mais nova.
Agora os restantes europeus, como é que trabalham? Com um horário adequado e material adequado, aqui os porteguesitos, tem que se desenrascar, e com os buracos e as dívidas nos orçamentos, ainda temos que estar felizes por trabalhar.
Esses gajos ainda nos chamam PIG (Portugueses, Irlandeses e Gregos) por terem de nos emprestar dinheiro… mas esquecem-se das vantagens que tem em nos ter como membros na EU, mais cota de mar e ar, mais locais para escoar o que produzem. Estou farta deles e dos nossos governantes também.
Qualquer dia anda tudo a comer uma refeição por dia na misericórdia ou na cozinha social lá do bairro.
Amanhã é feriado, um feriado que ninguém comemora.
Quem é que se lembra que é dia da Implantação da Republica?
Para mim tanto fazia ser República como Monarquia, não mudava nada…matou-se o Rei e o Herdeiro do trono e afinal o “cheiro” é o mesmo, continuamos a ser governados por incompetentes e idiotas.
E por aqui me fico….
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Publicada por saltos altos, acessórios e trabalho
Agora que estamos fechados entre quatro paredes a trabalhar obrigatoriamente, está um sol radioso, um tempo quentinho a convidar a uma bebida fresquinha numa esplanada qualquer (onde é que eu já ouvi isto?).
Bem, esta temperatura não é boa para trabalhar, além disso tenho outro motivo que me impede a concentração: uma dor de pescoço do pior. Já sei. Deveria ter uma cadeira ergonómica que me mantivesse a coluna a fazer noventa graus com as pernas, mas não tenho e por isso estou meia corcunda. Deveria ter o monitor do PC ao nível dos olhos e não tenho, porque a cadeira não desce mais e o monitor não sobe mais, mais uma razão para ter o pescoço dorido de tanto o forçar a manter-se numa posição incorrecta.
Que vontade hei-de ter de trabalhar?! Não tenho vontade, mas trabalho e mais nada, ninguém faz o que tem de ser feito por mim.
Ainda dizem que os portugueses não são produtivos e são malandros e sei lá que mais…, gostava de ver as condições de trabalho dessa gente! Mas não me venham com o exemplo dos chineses e afins… esses são chineses, não são… enfim… são extraterrestres segundo a minha filha mais nova.
Agora os restantes europeus, como é que trabalham? Com um horário adequado e material adequado, aqui os porteguesitos, tem que se desenrascar, e com os buracos e as dívidas nos orçamentos, ainda temos que estar felizes por trabalhar.
Esses gajos ainda nos chamam PIG (Portugueses, Irlandeses e Gregos) por terem de nos emprestar dinheiro… mas esquecem-se das vantagens que tem em nos ter como membros na EU, mais cota de mar e ar, mais locais para escoar o que produzem. Estou farta deles e dos nossos governantes também.
Qualquer dia anda tudo a comer uma refeição por dia na misericórdia ou na cozinha social lá do bairro.
Amanhã é feriado, um feriado que ninguém comemora.
Quem é que se lembra que é dia da Implantação da Republica?
Para mim tanto fazia ser República como Monarquia, não mudava nada…matou-se o Rei e o Herdeiro do trono e afinal o “cheiro” é o mesmo, continuamos a ser governados por incompetentes e idiotas.
E por aqui me fico….
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
Ai Deus...esta dor de cabeça!...
Estou com uma dor de cabeça, que mal consigo abrir os olhos! Aqui estou eu a tentar trabalhar com os olhos semi-cerrados pois a luz do dia está a atrapalhar-me.
Já pensei em pôr os óculos de sol. E até os colocava, mas não são graduados…e, então é que era o bom e o bonito. Em vez de trabalhar seria melhor colocar-me á porta, de óculos escuros, um cão e um copinho de café para as moedas que os transeuntes pudessem deixar. Provavelmente ganharia mais que muitos trabalhadores, estagiários e afins.
Pois fui ao Google procurar possíveis causas de dores de cabeça, sim, porque o Google sabe tudo. Então querem lá saber que comer chocolate negro agrava as dores de cabeça, e eu lá pelas 16h, comi dois quadrados de chocolate negríssimo (85% cocoa). Ai Deus! O que é que eu fui fazer…uns minutos de prazer na boca, para toda a vida nas ancas e a terminar a festa agrava-se-me a dor de cabeça.
Ai Deus, e esta dor de cabeça não me larga!
Quem é que consegue pensar com a dor de cabeça a azucrinar o cérebro? Tinha a secretária tão ordenadinha, com a falta de concentração, perdi o norte aos documentos e agora são toneladas de dossiers em cima da secretária…
A minha janela que normalmente é o meu regozijo, hoje tapava-a com tijolos se pudesse… vem de lá uma luz afiada direita aos meus olhos que já resolvi trabalhar com um olho fechado de cada vez. Uma pala também era capaz de dar jeito.
Hoje o dia está parado e a hora de ir para casa está lá longe…ai Deus! esta dor de cabeça!…
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Publicada por saltos altos, acessórios e trabalho
Já pensei em pôr os óculos de sol. E até os colocava, mas não são graduados…e, então é que era o bom e o bonito. Em vez de trabalhar seria melhor colocar-me á porta, de óculos escuros, um cão e um copinho de café para as moedas que os transeuntes pudessem deixar. Provavelmente ganharia mais que muitos trabalhadores, estagiários e afins.
Pois fui ao Google procurar possíveis causas de dores de cabeça, sim, porque o Google sabe tudo. Então querem lá saber que comer chocolate negro agrava as dores de cabeça, e eu lá pelas 16h, comi dois quadrados de chocolate negríssimo (85% cocoa). Ai Deus! O que é que eu fui fazer…uns minutos de prazer na boca, para toda a vida nas ancas e a terminar a festa agrava-se-me a dor de cabeça.
Ai Deus, e esta dor de cabeça não me larga!
Quem é que consegue pensar com a dor de cabeça a azucrinar o cérebro? Tinha a secretária tão ordenadinha, com a falta de concentração, perdi o norte aos documentos e agora são toneladas de dossiers em cima da secretária…
A minha janela que normalmente é o meu regozijo, hoje tapava-a com tijolos se pudesse… vem de lá uma luz afiada direita aos meus olhos que já resolvi trabalhar com um olho fechado de cada vez. Uma pala também era capaz de dar jeito.
Hoje o dia está parado e a hora de ir para casa está lá longe…ai Deus! esta dor de cabeça!…
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sexta-feira, 20 de maio de 2011
Cá me vou aguentando com a cabeça entre as orelhas!
É sexta-feira ao fim da tarde, estou a trabalhar há horas, olho para a pilha de papéis em cima da secretária e começo a fazer contas de cabeça para saber quanto tempo ainda precisava para fazer tudo o que tinha para fazer e comecei a entrar em para fuso. Que é o mesmo que dizer que o indicador de stress disparou, o cérebro não reagia da forma que eu precisava, o trabalho não avançava, num acto de desespero telefonei ao psiquiatra.
Na segunda-feira às nove da noite fui atendida, diagnóstico: exaustão com depressão.
Era preciso parar, descansar e fazer o tratamento para depois vir trabalhar pois a causa da doença era o trabalho excessivo e o stress associado.
Stress? Quando é que se começou a ouvir falar de stress? A primeira vez que o mundo ouviu falar de stress foi em Julho de 1997 quando a estação espacial russa, MIR, ficou sem energia devido a uma ordem errada do comandante Vladimir Tsibliev. O médico da tripulação explicou com a maior naturalidade que o engano fora resultante do stress do comandante. Foi o momento de maior notoriedade para a palavra stress…
Hoje esta palavra é usada todos os dias, porque a qualidade de vida das pessoas diminuiu bruscamente. As pessoas passam horas demais nos locais de trabalho, os noticiários só dão notícias más, a maioria das séries são só desgraças. A crise é deprimente…
Ah, pois! Depressão! Se eu fiquei sem forças, com tonturas, dores musculares e insónias, como é que deve ter ficado o Comandante da MIR…
“Aaahh... O Corpo humano! Não existe na Terra, quiçá no Universo, estrutura mais perfeita, bem pensada, bem planejada e a prova de falhas do que o corpo de um ser humano. Repleto de estruturas extremamente bem projectadas, capazes de deixar o mais talentoso dos designers de qualquer segmento boquiabertos com suas diferentes estruturas cuja eficiência se traduz em... Perfeição (in tales of Thales)”
Pois, mas para que a perfeição exista tem de estar tudo em equilíbrio, basta um agente externo para que a perfeição seja alterada, é o que acontece quando falta a produção de serotonina ou de dopamina (neurotransmissores) entre cada neurónio. Estas substancias têm a capacidade de transmitir a informação para que ela cheque até o próximo neurónio e assim circular no sistema nervoso e fazer contacto com o cérebro. Quando os neurotransmissores são insuficientes a informação chega distorcida ao cérebro e a pessoa não consegue perceber a realidade como ela de fato é. ISTO É DEPRESSÃO!
Os medicamentos antidepressivos corrigem o problema com os neurotransmissores e a pessoa volta ao seu estado normal.
E pois, não segui o conselho do psiquiatra, não podia deixar de trabalhar e por isso aqui estou…continuando neste mundo cão do trabalho de cada dia!
Mas graças aos “drunfos” que ele me deu já estou melhor e cá me vou aguentando com a cabeça entre as orelhas!
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Publicada por saltos altos, acessórios e trabalho
Na segunda-feira às nove da noite fui atendida, diagnóstico: exaustão com depressão.
Era preciso parar, descansar e fazer o tratamento para depois vir trabalhar pois a causa da doença era o trabalho excessivo e o stress associado.
Stress? Quando é que se começou a ouvir falar de stress? A primeira vez que o mundo ouviu falar de stress foi em Julho de 1997 quando a estação espacial russa, MIR, ficou sem energia devido a uma ordem errada do comandante Vladimir Tsibliev. O médico da tripulação explicou com a maior naturalidade que o engano fora resultante do stress do comandante. Foi o momento de maior notoriedade para a palavra stress…
Hoje esta palavra é usada todos os dias, porque a qualidade de vida das pessoas diminuiu bruscamente. As pessoas passam horas demais nos locais de trabalho, os noticiários só dão notícias más, a maioria das séries são só desgraças. A crise é deprimente…
Ah, pois! Depressão! Se eu fiquei sem forças, com tonturas, dores musculares e insónias, como é que deve ter ficado o Comandante da MIR…
“Aaahh... O Corpo humano! Não existe na Terra, quiçá no Universo, estrutura mais perfeita, bem pensada, bem planejada e a prova de falhas do que o corpo de um ser humano. Repleto de estruturas extremamente bem projectadas, capazes de deixar o mais talentoso dos designers de qualquer segmento boquiabertos com suas diferentes estruturas cuja eficiência se traduz em... Perfeição (in tales of Thales)”
Pois, mas para que a perfeição exista tem de estar tudo em equilíbrio, basta um agente externo para que a perfeição seja alterada, é o que acontece quando falta a produção de serotonina ou de dopamina (neurotransmissores) entre cada neurónio. Estas substancias têm a capacidade de transmitir a informação para que ela cheque até o próximo neurónio e assim circular no sistema nervoso e fazer contacto com o cérebro. Quando os neurotransmissores são insuficientes a informação chega distorcida ao cérebro e a pessoa não consegue perceber a realidade como ela de fato é. ISTO É DEPRESSÃO!
Os medicamentos antidepressivos corrigem o problema com os neurotransmissores e a pessoa volta ao seu estado normal.
E pois, não segui o conselho do psiquiatra, não podia deixar de trabalhar e por isso aqui estou…continuando neste mundo cão do trabalho de cada dia!
Mas graças aos “drunfos” que ele me deu já estou melhor e cá me vou aguentando com a cabeça entre as orelhas!
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sexta-feira, 18 de março de 2011
Irresponsabilidade gera infelicidade…
Dizem que trabalhar com homens é melhor e mais fácil do que trabalhar com mulheres.
Pois não concordo!
Todos os meus colaboradores são homens, cada personagem…, bemmm…
Embrutecem com o futebol.
Cortam na casaca uns dos outros.
Não assumem os erros, e a responsabilidade é sempre dos outros.
São incapazes de fazer mais que uma tarefa ao mesmo tempo e, só conseguem essa proeza quando esquematicamente se descrevem todos os passos num fluxograma, em que explicitamente se evidenciam os pontos de intercepção de cada um deles, com tempos de espera entre cada ponto para que nada coincida e se chegue ao fim e a coisa seja bem sucedida.
E, para eles, a hora de saída é sagrada!
Principalmente se for 6ª feira, pois durante a semana ainda há quem fique mais uns minutos para navegar na net fingindo que introduzem dados no sistema informático.
Onde trabalho, existe laboração contínua, por isso todos os serviços de laboração não continua devem assegurar que estão criadas condições para que não haja imprevistos durante o fim-de-semana a quem tem de trabalhar 24h sobre 24h.
Hoje á hora de saída, alguém da laboração contínua solicitou a um dos homens do meu serviço, algo que necessitava para os dias que avizinhavam, ao que o meu colaborador respondeu não ter preparado, nem ter tempo para preparar porque tinha de sair!
Onde é que está o sentido de responsabilidade desta gente!
Só porque o digníssimo senhor tinha de sair a horas deixou-me o macaco nas costas.
Como era de esperar, o meu colega da laboração contínua telefonou-me já depois da hora de saída a pedir o que o colaborador dele já tinha solicitado ao meu colaborador.
Apresentei as minhas desculpas, preparei e entreguei o solicitado!
Claro que estou possessa!
Que tal na próxima segunda feira colocar um processo disciplinar ao dito homem, meu colaborador? E estragar-lhe a vida, porque com um processo disciplinar, perde direito ao prémio de produtividade, e fica uma catrefada de anos sem poder ser promovido!
Era o que merecia, não era? E seria feliz?
Todos os homens aspiram à vida feliz e à felicidade, esta é uma coisa manifesta; mas, se muitos têm a possibilidade de alcançá-la, outros, tendo a possibilidade de ser felizes, imprimem desde o início uma direcção errada na sua busca da felicidade. “Aristóteles”
___
Publicada por saltos altos, acessórios e trabalho
Pois não concordo!
Todos os meus colaboradores são homens, cada personagem…, bemmm…
Embrutecem com o futebol.
Cortam na casaca uns dos outros.
Não assumem os erros, e a responsabilidade é sempre dos outros.
São incapazes de fazer mais que uma tarefa ao mesmo tempo e, só conseguem essa proeza quando esquematicamente se descrevem todos os passos num fluxograma, em que explicitamente se evidenciam os pontos de intercepção de cada um deles, com tempos de espera entre cada ponto para que nada coincida e se chegue ao fim e a coisa seja bem sucedida.
E, para eles, a hora de saída é sagrada!
Principalmente se for 6ª feira, pois durante a semana ainda há quem fique mais uns minutos para navegar na net fingindo que introduzem dados no sistema informático.
Onde trabalho, existe laboração contínua, por isso todos os serviços de laboração não continua devem assegurar que estão criadas condições para que não haja imprevistos durante o fim-de-semana a quem tem de trabalhar 24h sobre 24h.
Hoje á hora de saída, alguém da laboração contínua solicitou a um dos homens do meu serviço, algo que necessitava para os dias que avizinhavam, ao que o meu colaborador respondeu não ter preparado, nem ter tempo para preparar porque tinha de sair!
Onde é que está o sentido de responsabilidade desta gente!
Só porque o digníssimo senhor tinha de sair a horas deixou-me o macaco nas costas.
Como era de esperar, o meu colega da laboração contínua telefonou-me já depois da hora de saída a pedir o que o colaborador dele já tinha solicitado ao meu colaborador.
Apresentei as minhas desculpas, preparei e entreguei o solicitado!
Claro que estou possessa!
Que tal na próxima segunda feira colocar um processo disciplinar ao dito homem, meu colaborador? E estragar-lhe a vida, porque com um processo disciplinar, perde direito ao prémio de produtividade, e fica uma catrefada de anos sem poder ser promovido!
Era o que merecia, não era? E seria feliz?
Todos os homens aspiram à vida feliz e à felicidade, esta é uma coisa manifesta; mas, se muitos têm a possibilidade de alcançá-la, outros, tendo a possibilidade de ser felizes, imprimem desde o início uma direcção errada na sua busca da felicidade. “Aristóteles”
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Para quê ter pressa se as melhores coisas da vida são feitas devagarinho?
Lutava com bravura contra um erro de uma fórmula quando de repente vejo aparecer do lado inferior direito a entrada de uma mensagem do Outlook, e antes do e-mail desvanecer o assunto intrigou-me: Marcação de Férias.
Interrompi a batalha que travava com folha do Excel e abri a conta do correio electrónico.
Mensagem: Preciso que marques as tuas férias para 2011 até amanhã.
Confesso que estes pedidos á pressa dão-me cabo da mona. Mas então é assim? As pessoas não têm família que por sua vez trabalham noutros locais e que por sua vez tem que coordenar as férias com outras pessoas?
Que falta de tacto! Para quê tanta pressa? Começo a já não ter paciência para cenas destas!
As pessoas já não sabem usar o do dom da empatia, ou do tacto. Já ninguém se coloca no lugar do outro, já todos se esqueceram que não se deve fazer aos outros o que não queremos que nos façam a nós.
Lá marquei as férias… espero que a atribulação que começou com a sua marcação não perturbe um segundo do meu merecido descanso em 2011.
E como as melhores coisas da vida são feitas devagarinho… Vou gozá-las também mansamente, sem ter afogo…
Porque a pressa é a mãe do imperfeito.
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Publicada por saltos altos, acessórios e trabalho
Interrompi a batalha que travava com folha do Excel e abri a conta do correio electrónico.
Mensagem: Preciso que marques as tuas férias para 2011 até amanhã.
Confesso que estes pedidos á pressa dão-me cabo da mona. Mas então é assim? As pessoas não têm família que por sua vez trabalham noutros locais e que por sua vez tem que coordenar as férias com outras pessoas?
Que falta de tacto! Para quê tanta pressa? Começo a já não ter paciência para cenas destas!
As pessoas já não sabem usar o do dom da empatia, ou do tacto. Já ninguém se coloca no lugar do outro, já todos se esqueceram que não se deve fazer aos outros o que não queremos que nos façam a nós.
Lá marquei as férias… espero que a atribulação que começou com a sua marcação não perturbe um segundo do meu merecido descanso em 2011.
E como as melhores coisas da vida são feitas devagarinho… Vou gozá-las também mansamente, sem ter afogo…
Porque a pressa é a mãe do imperfeito.
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terça-feira, 15 de março de 2011
Coma o morango!
Conhecem a história dos morangos do Roberto Shinyashiki?
A “parábola” conta que um homem ao escorregar por um precipício agarrou-se a umas raízes para não cair.
Quando tentava subir o barranco para continuar a sua vida, deparou-se com um urso que rosnava e afiava os dentes na perspectiva de o devorar, de imediato tentou descer agarrando-se com mãos e pés contra a barreira quase vertical em que se encontrava, quando olhou para baixo viu nada mais, nada menos do que seis hienas famintas esperando que caísse.
Estava o homem nesta aflição, olhava para cima e via o urso pronto a abocanhá-lo, olhava para baixo e via o olhar faminto das hienas.
Eis que de repente ao olhar para o lado, vê um morango vermelho, lindo e brilhante banhado pela luz dourada do sol.
Num esforço supremo, apoiou o corpo e apoiado apenas na mão direita, com a esquerda apanhou o morango.
Quando o pode ver melhor, ficou deliciado com sua beleza. Então, levou o morango a boca e se deleitou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.
Agora perguntam:
-E o urso? Que se dane o urso e coma o morango!
- E as hienas? Que se danem as hienas e coma o morango!
Às vezes estamos com a família ou com os amigos e na cabeça aquela preocupação de que: amanhã chego ao trabalho e tenho este assunto para resolver, aquela questão para solucionar, aquele trabalho para concluir, a tarefa que ficou a meio porque outra veio tirar o lugar da primeira, o colega com riso de hiena o chefe com dentes de urso…ufa!
É preciso que nos lembremos de olhar noutra direcção, para podermos ver o morango e comê-lo!
É preciso relaxar, viver e comer o morango!
Problemas todos têm e todos vão ter. Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
Vão sempre existir ursos que nos querem devorar a cabeça e hienas, arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida, é importante saber comer os morangos, sempre. Não podemos deixar de comê-los só porque existem ursos e hienas.
Temos de saborear os bons momentos.
Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois.
O melhor momento para ser feliz é agora.
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Publicada por saltos altos, acessórios e trabalho
A “parábola” conta que um homem ao escorregar por um precipício agarrou-se a umas raízes para não cair.
Quando tentava subir o barranco para continuar a sua vida, deparou-se com um urso que rosnava e afiava os dentes na perspectiva de o devorar, de imediato tentou descer agarrando-se com mãos e pés contra a barreira quase vertical em que se encontrava, quando olhou para baixo viu nada mais, nada menos do que seis hienas famintas esperando que caísse.
Estava o homem nesta aflição, olhava para cima e via o urso pronto a abocanhá-lo, olhava para baixo e via o olhar faminto das hienas.
Eis que de repente ao olhar para o lado, vê um morango vermelho, lindo e brilhante banhado pela luz dourada do sol.
Num esforço supremo, apoiou o corpo e apoiado apenas na mão direita, com a esquerda apanhou o morango.
Quando o pode ver melhor, ficou deliciado com sua beleza. Então, levou o morango a boca e se deleitou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.
Agora perguntam:
-E o urso? Que se dane o urso e coma o morango!
- E as hienas? Que se danem as hienas e coma o morango!
Às vezes estamos com a família ou com os amigos e na cabeça aquela preocupação de que: amanhã chego ao trabalho e tenho este assunto para resolver, aquela questão para solucionar, aquele trabalho para concluir, a tarefa que ficou a meio porque outra veio tirar o lugar da primeira, o colega com riso de hiena o chefe com dentes de urso…ufa!
É preciso que nos lembremos de olhar noutra direcção, para podermos ver o morango e comê-lo!
É preciso relaxar, viver e comer o morango!
Problemas todos têm e todos vão ter. Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
Vão sempre existir ursos que nos querem devorar a cabeça e hienas, arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida, é importante saber comer os morangos, sempre. Não podemos deixar de comê-los só porque existem ursos e hienas.
Temos de saborear os bons momentos.
Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois.
O melhor momento para ser feliz é agora.
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